segunda-feira, 7 de setembro de 2009

CCB: 100 ANOS DE HERESIAS

PECADO DE MORTE

Entre tantos dogmas sustentados pela CCB, julgo que o mais destrutível seja o “pecado de morte”, defendido fielmente por mais da metade dos membros (cerca de um milhão e meio de “juízes”).
A pessoa que prática o tal “pecado de morte” é exterminado literalmente da comunhão da igreja, (salvo alguns casos onde o “pecador” possui ou aparenta possuir boa condição financeira). Conheço um caso em que certo “pecador” foi perdoado pela CCB, chegando até a ocupar o cargo de Cooperador do Ofício Ministerial, perdão esse que não impedi de o “ex-pecador” hoje “perdoado” e Cooperador, de julgar de “pecador de morte” qualquer pessoa que cometa o mesmo ato que ele cometeu. Ou seja, dentro da CCB, “Deus” faz acepção de pessoas no tocante ao pecado de morte, perdoando uns e outros não.
Geralmente são taxados (para não dizer, julgados como) pecadores de morte, pessoas batisadas na CCB que cometem: fornicação ou adultério, comem sangue, assassinos, membros que migram da CCB para outra denominação, mesmo sendo evangélica e pessoas divorciadas que se casam novamente, lembrando que quem casar com o(a) pecador(a), também se torna “pecador de morte”, (salvo no caso da esposa do “ex-pecador” e hoje Cooperador). Curiosamente, casos extraconjugais sem relação sexual, roubo (inclusive de coletas), semeador de mentiras, fofocas e intrigas entre os membros ou se tornar inimigo declarado de outro membro da igreja não é classificado como “pecado de morte” pela CCB. Conheci alguns membros de ministério da CCB, que se odiavam, e todos continuaram gozando de toda a liberdade na igreja.
O “pecado de morte” é devastador dentro da CCB, pais já chegaram a expulsar os filhos de casa, porque os filhos “pecaram de morte”. Os “pecadores” não devem ser saudados com a Paz de Deus, alguns membros chegam ao ponto de mudarem de lado da rua quando encontram um suposto “pecador”. Além de perder a liberdade até de chamar um mísero hino na igreja, quando se arriscam a congregar os supostos “pecadores” ouvem pregações do tipo: Tem um morto aqui. Você esta fedendo. Lugar de morto é no cemitério.
Esse ensino é tão perigoso e diabólico que algumas pessoas por serem julgados de “pecadores de morte” ou por achar que ia “pecar de morte” se mutilaram, outros se suicidaram, alguns enlouqueceram, viraram mendigos e se afastaram totalmente de Deus, acreditando que já estão condenados ao inferno.
Se um “pecador” se dá mal, foi Deus que tirou tudo que ele tinha, mas se ele enricar é o diabo que o ajudou, mas se ele der altas coletas, ajudar na construção de templos e colocar gasolina no carro de algum ancião pode ser “perdoado” e quem sabe chegar ao Ofício de Cooperador.
São inúmeras famílias destruídas por causa desse “ensino”, o problema é muito grande e preocupante, alguns pregadores da CCB chegam a afirmar na pregação da palavra (onde segundo eles é “Deus” quem fala), que um casal (casado civilmente) “peca de morte” se na sua intimidade praticarem outro tipo de sexo a não ser o convencional.

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